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  • Foto do escritorSuzany Serra

Entrevista da Tini para o 'Clarín' . [TRADUZIDA]


Tini Stoessel: "Trabalho desde os 13 anos e sei que com esforço se consegue tudo"

Acaba de lançar um single e é a embaixadora dos perfumes de Agatha Ruiz de la Prada. Afirma-se como uma estrela teen multifacetada.

¿Millennials ou Geração Z? Nada disso. Do que hoje todo o mundo fala é da "Love Generation", um conjunto de raparigas apaixonadas pela vida, que “amam ver filmes românticos, dançar, maquilhar-se, fazer festas de pijama e passar tempo com as suas amigas”, reza o resumo da última fragância de Agatha Ruiz de la Prada. Provavelmente Tini Stoessel não possa fazer tudo isso frequentemente devido aos múltiplos compromissos laborais que a levam pelo mundo, mas o seu encanto pessoal sintoniza-se com o ADN da marca espanhola, famosa pelos tons vibrantes e pela ousadia dos seus designs. Vestida com um "catsuit" de cor verde menta e estampas de corações, bem “agathizada”, a figura ultra magra desta jovem, brilhante embaixadora da marca (para o segmento de perfumes), fala sobre "Rebel Love" e revisa o lançamento do seu novo single, "Princesa".


E: "Como surge a aliança com Agatha Ruiz de la Prada?"


T:"Aos 15 anos durante uma tournée com Violetta tive a possibilidade de conhecer Agatha. Nesse momento ela tinha um familiar que era fã do programa e então convidou-me para conhecer a sua loja. Demo-nos logo bem, e inclusive como no verão costuma viajar muito para Punta del Este, visitámo-nos várias vezes. Quando decidiram lançar "Rebel Love" chamaram-me já que o perfume representa os valores que transmiti ao longo da minha carreira, que são a alegria, a vontade de viver, de ser livre, o amor pela família, pelos amigos y pelo trabalho de cada um. Propuseram-me ser a imagem junto a Cósima Ramírez (a sua filha) e aceitei encantada. E o mais louco é que tinha acabado de gravar o meu novo disco, e quando soube como se ia chamar lembrei-me que o título de uma das canções do CD é "Love is Love", e que agora soa na publicidade do perfume. Ficou muito boa."


E: "A respeito do conceito do perfume, o género feminino está a atravessar um momento chave em todo o mundo. Caem estereotipos, entre outras tantas mudanças de paradigma relacionadas com a beleza e o aumento do poder da mulher. Sentes-te responsável pela imagem que transmites às tuas fãs, sendo que a maioria são crianças e adolescentes? Refiro-me não só à aparência física."


T: "Acredito que é um momento de mudança para todas, e vivo-a desde esse lugar. Tive a benção de ter uma família e de que em casa nos educassem todos de igual para igual. Também tive a sorte de que no trabalho jamais me fizessem sentir menos que os homens. Por isso desde o ponto de vista pessoal não posso dizer nada, mas sei que muitas mulheres sofreram experiências traumáticas, inclusive no mundo artístico. Estou feliz porque sei que estão a abrir mais e novas portas. Esta ideia da mulher trabalhadora generalizou-se, hoje sabemos que somos capazes de fazer aquilo de que gostamos e que ninguém nos pode parar. Orgulha-me levar essa bandeira. Trabajo desde os 13 anos, e sei que com esforço se pode conseguir aquilo que um pretende. Criaram-me assim. Vi os meus pais trabalhar, e isso influencia muito uma criança."



E: "És livre para construires o teu estilo, ou sentes que a profissão e o personagem te exigem algo?"


T: "A verdade é que nunca senti esse tipo de pressões. Sempre fiz aquilo que gosto e que me faz bem. Quando me toca escolher um trabalho sou igual. Envolvo-me pessoalmente em tudo. Estou atrás da capa do disco, da maquilhagem e do fotógrafo, da roupa. Estou presente no "backstage" de cada evento a que compareço. Se um dia tenho vontade de ser pintar o cabelo de ruivo, vou e faço-o. Mas a verdade é que sou natural. Estava a falar disso com a minha maquilhadora. A minha mãe deu-me liberdade para ser eu mesma, eu passei por tudo: fui loura, ruiva, usei aparelho nos dentes, experimentei todos os looks e estilos que existiam e que estão por existir. Mas cheguei a um ponto, acho que a partir dos 17, em que comecei a encontrar-me comigo mesma e a ouvir-me. Assim descobri que me sinto mais confortável sendo natural. Gosto do meu cabelo como é, e que seja da minha cor, as camisolas sem estampas e essas coisas."


E: "És consumidora de roupa? Gostas de moda?"


T: "Adoro! Leio revistas, sigo nas redes sociais as grandes modelos, vejo os desfiles, gosto desses looks que não tem nada a ver uns com os outros e depois criar o meu, combinar com ténis o que ficaria melhor com sapatos,ou em vez de meias usar outra coisa. Diverte-me criar a minha própria moda, construir o meu estilo. Não podia definir-lo porque visto-me segundo o dia, não acordo todos os dias de maneira igual. Talvez à dois anos não usasse um "catsuit" , mas hoje adoro. Sinto-me livre em usá-lo. Essa é a bandeira de Agatha Ruiz de la Prada e porque não usá-lo? Tenho 21 anos, se não o faço hoje, quando…?"


​E: "Do que se trata o novo single?"


T: "Estou feliz, partilho uma canção com Karol G, uma cantora colombiana que desde há algum tempo aposta na música urbana, logo, somos duas mulheres latinas a cantar reggaetón. Foi um desafio fazê-lo sozinhas, sem nenhum homem. Até agora temos crescido apenas com homens a cantar reggaetón."


E: "Até onde gostava de chegar com a música?"


T: "Ouço de tudo, desde jazz até cumbia, e sou aberta quando se trata de fazer música. Gosto Rihanna, Beyoncé, Abel Pintos, Alejandro Sanz, Marta Sánchez, Ricky Martin, Amy Winehouse, Michael Jackson e muitos mais. Com o primeiro disco pude experimentar interpretar pop, música super atual, o que a minha geração está habituada a ouvir. Mas sou latina, cresci com a música urbana à minha volta, e agora quero experimentá-la. Talvez no próximo ano queira fazer algo diferente, não sei. [Nós] Os artistas de hoje temos uma enorme flexibilidade, podemos unir-nos e encontrar-nos nas diferenças."

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